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    sábado, 16 de abril de 2016

    Sete da Liras "Sou exú"



    Seu Sete da Lira é uma manifestação de exu, um orixá das religiões afro-brasileiras. Era incorporada pela mãe-de-santo Dona Cacilda de Assis, no início da década de 1970.
    A entidade obteve destaque na mídia brasileira a partir da apresentação ao vivo, pela TV Globo[1] e pela extinta TV Tupi[2], de sessões que causaram viva polémica:
    "Logo em seguida, no dia 29, último domingo de agosto [de 1971], aconteceu o episódio que mexeu de vez com a suscetibilidade e os brios dos partidários da censura. A disputada mãe-de-santo Dona Cacilda de Assis (que dizia receber o espírito do 'Seu Sete da Lira', um exu da Umbanda) transformou os estúdios da Globo e da Tupi em verdadeiros terreiros de espirita . 'Embora as apresentações diferissem,' relatou o Estado de São Paulo (3 Set. 1971, 4), 'o espetáculo em si foi o mesmo: os umbandistas de 'Seu Sete' invadiram o palco (baianas, cantores, pessoas bem vestidas, em 'relações públicas'...) num tumulto indescritível.' A Censura qualificou a apresentação de 'Seu Sete' de 'baixo espiritismo, exploração da crendice popular e favorecimento da propaganda do charlatanismo'; a Igreja [Católica], por intermédio do secretário geral da CNBB, declarou que a 'inclinação à transcendência do povo brasileiro' estava sendo utilizada por 'indivíduos sem escrúpulos, em atividades pseudo-religiosas' (Jornal da Tarde, 3 Set. 1971; apud Mira, 1995, 36)."[3]
    À época, afirmou-se que a então a primeira-dama D. Cyla Médici, esposa do presidente Emílio Garrastazu Médici, teria mergulhado em transe, enquanto assistia ao programa (Costa et al., 1986, 249) (op. cit.).
    Como consequência, ambas as emissoras de televisão assinaram um protocolo de auto-censura à época

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