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    domingo, 27 de novembro de 2016

    Como um espírito acaba por se tornar meu guia?


    Se servir para você, pegue isso. Se não servir, jogue fora. Mas acima de tudo respeite os diferentes pontos de vista.

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    Esse artigo tem o objetivo de tentar expandir um pouco o conhecimento a respeito do que é um mentor espiritual e um guia de trabalho. Foi-me pedido no Facebook para falar melhor sobre os mentores, como eles se conectam conosco, seus motivos, suas funções e influências. Então, vou tentar explorar um pouco o tema. Antes de mais nada deixo aqui só um lembrete, é possível que as informações que aqui irei passar esbarrem em algumas crenças pessoais e outras vertentes filosóficas podem explicar de forma diferente. A minha recomendação é: Se servir para você, pegue isso. Se não servir, jogue fora. Mas acima de tudo respeite os diferentes pontos de vista.
    Os mentores são – basicamente – espíritos mais evoluídos que nós, que tem por função direcionar e amparar nossa evolução enquanto encarnados nesse plano. Um mentor é definido para todo ser humano que vier a encarnar, seja em que orbe for. Esse espírito irá se ligar a você através dos laços da ancestralidade e/ou familiaridade. Um espírito familiar nem sempre é aquele que pertenceu a sua família, mas um espírito que teve existências pretéritas com você: um amigo, um professor, um tutor, um vizinho, etc. Além disso, podem ser também espíritos que se afinizam com suas ideias, vibrações e aspirações.
    A função do mentor é muitas vezes confundida com a do guia-chefe, do anjo-da-guarda, entre outros nomes que se podem dar. O mentor raramente irá se manifestar mediunicamente. Quando ele tem que de alguma forma sensibilizar seu “afilhado”, ele irá inspirá-lo, irá intuí-lo, agirá no seu íntimo, e por vezes transmitirá mensagens através do sonho. É possível que ele incorpore ou mande uma psicografia? Sim, é possível, mas é raríssimo.
    Falando assim parece que ele não está presente em nossas vidas, mas isso é apenas ilusão. Ele é presente o tempo todo e sua responsabilidade é imensa. Você sofre suas influências o tempo todo, é fácil perceber quando a gente tem aquela intuição de não ir por determinada rua e depois ficar sabendo que lá ocorreu um acidente.
    A confusão feita com os guias que se manifestam, por vezes, acaba até atrapalhando o médium neófito. Veja bem, o mentor pode incorporar, mas raramente fará isso. Sua função é para com você e sua evolução. Já a função do guia-chefe, que também é um espírito ligado pelos laços da ancestralidade e/ou familiaridade, é de conduzir o seu mediunato, ou seja, as manifestações e a vivência mediúnica. Então um médium pode ter um mentor e um guia-chefe distinto, e esse guia-chefe será aquele que dará “passagem” ou permissão para os demais espíritos que compõe a coroa do médium (que são a equipe de espíritos que trabalham com aquele médium) a se manifestar e irá definir as regras do negócio.
    Os guias-de-frente são os guias que mais se manifestam nos trabalhos, seu guia-chefe pode ser seu guia-de-frente, porém o guia-de-frente não necessariamente precisa ser seu guia-chefe.
    Falando na língua da Umbanda, você pode ter um Caboclo Urubatão sendo seu Mentor, e um Caboclo Ventania sendo seu guia-chefe. Mas geralmente quem dá mais consulta é o Caboclo Flecha-Dourada. Conseguiram captar o que é cada um?
    Os motivos desses espíritos trabalharem conosco não são tão claros, mas é de conhecimento que é uma proposta maior e que eles de alguma forma tem uma ligação conosco, seja de ancestralidade, familiaridade, simpatia ou ligação cármica. E essa ligação não precisa necessariamente ter se formado em uma vida encarnada, pode ter se dado no astral.
    A função de todo espírito que se manifesta é prestar a caridade, conduzindo a pessoa que está sendo aconselhada a reforma íntima, a melhoria moral, a capacitação mediúnica (se necessário), a aprender que fazer caridade é muito mais que doar a matéria no terreiro, etc.
    Agora quanto às influências, basta ouvir para entender. Ser médium (ou cavalo, na gíria de terreiro) é uma grande responsabilidade. É mais do que ir “chacoalhar” o corpo, tremer todo, gritar e grunhir. Isso é uma mediunidade em desequilíbrio. Os espíritos assumem trejeitos conforme seus arquétipos, porém isso não é necessário de fato; é feito mais pela forma como o ser humano necessita ainda de trabalhar o psicológico. E vamos sempre lembrar um espírito de LEI, jamais irá machucar ou judiar da matéria de seu médium.

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