SIMPLESMENTE UMBANDA
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – X parte
Omulu- Nanã Buruquê é a transformação, a necessidade de compreensão do
carma, da regeneração e evolução. Representa o desconhecido e a morte, a
terra para a qual voltam todos os corpos, a terra que não guarda apenas os
componentes da vida, mas também o segredo do ciclo da vida, a transmutação.
Omulu conhece a dor da transformação, o desapego e a libertação do ego,
para que haja compreensão do espírito imortal e livre, porque o espírito sopra
aonde quer. A morte, não só no aspecto físico, mas a morte de crenças e
valores arraigados que não servem mais e que acabam por enrijecer e estagnar
a caminhada por medo de mudar, de conhecer a si mesmo.
Nanã recolhe o espírito no momento do desencarne, logo após o corte do cordão
de prata feito por Omulu, e o encaminha ao plano espiritual de forma amorosa
e com a paciência de quem conhece as dores da alma e o receio de encontrar
a si mesmo, respeitando a individualidade e o momento sagrado de cada um,
no seu rito de passagem à outra dimensão.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo 4), Jesus disse a
Nicodemus: "Em verdade, em verdade, digo-te que ninguém pode ver o reino
de Deus se não nascer de novo". "O que é nascido da carne é carne, e o
que é nascido do Espírito é Espírito". "Não te admires que eu tenha te dito que
o espírito sopra aonde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem
ele, e nem para aonde vai: o mesmo se dá com o homem que é nascido do
Espírito". Nessa passagem, o Mestre nos esclarece que o homem é
co-criador com Deus, gera o corpo carnal que vai abrigar o espírito que é de
Deus, para que possa cumprir sua missão evolutiva na Terra. O corpo procede
do corpo e o espírito independe deste.
Já a "pluralidade das existências" e a "reencarnação" estão subentendidas
no trecho "o espírito sopra aonde quer". A reencarnação é uma forma de
fortalecer os laços de família, em que muitas criaturas se reúnem pela
afeição e semelhança das inclinações, para trabalhar juntas pelo mútuo
adiantamento. Mas, na maioria das vezes, a parentela carnal necessita
reajustar-se e voltar a amar, pois este é um elo frágil como a matéria e com
o passar do tempo se extingue. Por isso, muitas pessoas se sentem
estranhas no lar onde habitam, pois ali estão para ajudar umas às outras
até que esses laços se rompam de forma natural. Isso ocorre porque
contraíram débitos em outras existências, e terão de pagar ceitil por ceitil,
trabalhando a compreensão, o reajuste e a aceitação das imperfeições
próprias e alheias.
Conforme o grau evolutivo de cada espírito, há um lugar para viver entre uma
encarnação e outra. Quanto mais evoluído o espírito, mais liberdade tem
em estado de ventura e amor. Quanto mais comprometido, mais
reencarnações, mais necessidade tem de superar as suas dificuldades e
dores. Porém, Deus em Sua infinita bondade e amor, não abandona os Seus
filhos e enviou-nos Seu anjo de amor, para nos ensinar sobre o reino dos
céus, que não é deste mundo, e em Seu momento de maior dor rogou a Deus
por nós: "Pai, perdoai-vos porque eles não sabem o que fazem!".
A umbanda, em seu trabalho de amor e caridade, leva a palavra de
conforto e esclarecimento aos que sofrem, e se espelha nesta parábola de
Jesus: "E o semeador saiu a semear...", não importando se o terreno ainda é
árido, se existem espinhos, se os pássaros comem as sementes, pois pode
ser que a semente caia em um solo fértil, no terreno daqueles que
sabem que precisam trabalhar dentro de si a compaixão, a humildade e o
amor pelo próximo. Os benfeitores espirituais vão estar sempre a disseminar
o Evangelho de Jesus e a nos assistir e orientar, incansavelmente, em nossa
jornada terrena.
Nossa profunda gratidão pela oportunidade que nos é dada de despertar a
consciência para o servir e o aprendizado do amor, que ainda é pequeno
em nós, porque para eles somos crianças espirituais em aprendizado.
Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto –
Editora do Conhecimento)
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – lX parte
"Iansã é o movimento, a necessidade de mudança, de deslocamento.
Representa a rapidez de raciocínio (o raio), a coragem, lealdade e
franqueza. Higieniza os pensamentos; atua nos campos santos, em
auxílio aos desencarnados, e no despertar da consciência. Está ligada à
orientação e à educação. Representa a luta contra as injustiças. Sua
propensão é trazer equilíbrio às ações humanas. Atua junto com Xangô na
Justiça, na aplicação da Lei Cósmica.
Quando o Mestre Jesus referiu-Se aos que estavam dispostos a apedrejar
uma mulher adúltera em praça pública, dizendo-lhes: "Aquele que estiver sem
pecado, que atire a primeira pedra", todos foram saindo em silêncio e O
deixaram a sós com ela. Então, Ele a olhou bem no fundo de seus olhos e
lhe disse: "Vá e não peques mais, para que não te aconteça coisa pior!".
Nesse momento, o Mestre manifestou novamente o "não julgar", a
reflexão, a oportunidade de recomeçar e a necessidade de mudar de
atitudes, para poder prosseguir na caminhada evolutiva.
Em outra passagem do Evangelho, diz Jesus: "Não vim trazer a paz, mas a
divisão. Vim para lançar fogo à Terra; e o que é que desejo senão que ele se
acenda?". Essa é uma atuação clássica da energia de Iansã, simbolizada no
raio, como força da natureza. A idéia nova de Jesus encontrou resistência,
incompreensão; trouxe à luz as verdades divinas sobre o reino dos céus,
e incomodou a crença materialista de Sua época, que submetia o povo à
violência e abusos das mais variadas ordens.
Quando "imolaram o homem" no martírio da cruz, pensaram que haviam
resolvido a questão, mas a idéia de Jesus permanece até hoje, Seu chamado
continua sendo A Boa Nova, a conquista do espírito sobre a matéria, a
liberdade de ser, e não a escravidão do ter, a comunhão com o Criador,
irradiando amor incondicional sobre todas as criaturas e a natureza. Ela
nos instrui sobre as dificuldades dentro da própria família, as incompreensões
por estarmos reunidos na carne, mas com etapas evolutivas diferentes, não
partilhando da mesma crença.
Iansã é o fogo, posto que a mediunidade é um fogo sagrado, um dom que nos
foi ofertado por Deus para corrigir nossas imperfeições e nos ensinar a a
mar e a servir com humildade. É o fogo da Criação, a capacidade de
superar-se, porque as leis cósmicas não permitem estagnação por muito
tempo: exigem a nossa evolução, ou seja, o potencial divino que habita cada
ser necessita ser externado como chama viva, e não vibrar como brasa que
não é alimentada, ou fagulha que se apaga. Por isso, temos o
livre-arbítrio para escolher entre servir e amar, ou simplesmente ser uma
criatura acomodada e ociosa. A escolha é inteiramente nossa, e a
responsabilidade também. A pressa de que o fogo se acenda é para que
haja a transformação do homem, para que cessem as guerras e as divisões
internas e externas, visto que a paz nasce dentro do coração do ser.
E segue Jesus, no Sermão do Monte: " Bem-aventurados os pobres e os
aflitos...". "Bem aventurados os pacíficos e os simples de coração...".
"Bem aventurados os sedentos de justiça e misericórdia...". É o despertar do
homem de bem."
(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto –
Editora do Conhecimento)
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – Vlll parte
“Oxum é o amor-doação, o equilíbrio emocional, a misericórdia e compaixão.
Mãe das águas doces, Oxum possui uma força de penetração fora do comum
na natureza humana: é a psicóloga nata. Corresponde à nossa
necessidade de equilíbrio emocional, concórdia, complacência e reprodução
(não necessariamente reproduzir no sentido físico, mas no emocional que liga
a mãe ao rebento vindouro). É a mãe que cuida do feto durante toda a
gestação, e entrega-o a Iemanjá, na hora do nascimento, para cumprir a sua
missão na vida. O amor-doação de Oxum é aquele que faz a caridade ao
próximo, que agasalha, alimenta e reconforta.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo 6), Jesus, o psicólogo
das almas, diz: "Vinde a mim todos vós, que estais cansados e aflitos, e vos
aliviarei, porque o meu fardo é leve e o meu jugo suave". Em Mateus: 25,
volta a dizer: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí o Reino que vos está
preparado desde o princípio, porque eu estava com fome, e me destes de
comer; estava com sede e me destes de beber; andava estranho e me
acolhestes; estava nu e me vestistes; estava doente, e me visitastes; estava
preso e me viestes ver". E ao ser abordado pelos justos: "Quando foi,
Senhor, que te vimos com fome, com sede, estranho, nu, doente ou preso, e te
acudimos?",
Jesus respondeu: "Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor de
meus irmãos, a mim é que o fizestes!".
Portanto, o Cristo interno não despertará em nós, se não ajudarmos a
despertar externamente o Cristo no próximo. Essa é a grande Lei da
Polaridade Cósmica. São Francisco,
Gandhi, Chico Xavier, e tantos outros, encontrando o Cristo nos outros,
encontraram-no em si próprios.
Esta é a máxima da caridade: auxiliar e servir aos necessitados, porque só
assim estaremos realizando a caridade em nós mesmos. Conforme disse
São Francisco de Assis: "É dando que se recebe, é perdoando que se é
perdoado".
Há mais felicidade em dar do que em receber. O beneficiado recebe o bem
que eu faço, mas o benfeitor se torna bom pelo bem que faz, e antes de
realizar qualquer bem no outro, ele o realiza em si mesmo. O amor se
manifesta por meio da caridade; sendo assim, o meu amor cresce com a minha
caridade.
São Francisco beijou as chagas fétidas de um leproso, escolheu o sofrido e
ínfimo irmão de Jesus e, nesse momento, realizou em si o nascimento de
Cristo, rompendo a rigidez que o separava de sua verdadeira auto-realização.
Ao romper com o ego humano, exultou o Eu Divino.”
(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto –
Editora do Conhecimento)
Repercussão Vibratória
“Nas lides com o plano astral, o medianeiro é muito exigido. O trabalho de
caridade, medianímico, aos irmãos do lado de cá, não se resume ao curto
período em que ficais no centro espírita. Como estamos numa dimensão
espaço-temporal diferente da vossa, se faz difícil exprimir em palavras que
permitam a plena compreensão no campo da forma e do tempo em que estais
inseridos.
Um irmão sofredor que teve um desencarne abrupto, acidentalmente, é
desperto através de um médium que exsuda os fluidos ectoplásmicos
curadores específicos para este fim. Isso decorre da aproximação e do
envolvimento áurico e fluídico. Sendo esse trabalho realizado em grupo, após
o despertamento, que é como se fosse um choque, esse irmão se acopla
para psicofonar através de outro médium, tornando-se possível exteriorizar
seus sentimentos, pois a cena do desencarne ficou cristalizada no seu
campo mental como se fosse um filme com sensações, que não cessam
nunca, repetindo-se ininterruptamente. Nessa comunicação, o irmão se sente
como se possuísse um corpo, não tendo ainda noção que desencarnou
e que está utilizando uma organização anatomofisiológica emprestada, através
da caridade, para se manifestar.
Externados os seus sentimentos, desopilada a situação mental de
desequilíbrio, tendo servido o médium como verdadeiro desafogador desses
fluidos pesados, podemos nos "aproximar" desse irmão, que poderá nos
ver. Então, mostramos-lhe os curativos, esclarecemos que seus órgãos não
estão mais decepados e nem tão pouco sangrando e, por isso, as dores
foram aliviadas. Será possível repousar, agora, em local apropriado.
Quando houver permissão, poderá contar sua história, em oportunidade
vindoura, através da fala ou da escrita, e irá para uma estância de
refazimento, de acordo com seu merecimento e sua afinidade vibratória
energética.
Muitas vezes, um dos médiuns que o atendeu adquire uma espécie de
repercussão vibratória, o que é permitido para sua educação e
amadurecimento. E como é essa repercussão vibratória? As sensações e as
percepções que estavam cristalizadas no campo mental e sensorial do
irmão sofredor em verdadeiro estado de dementação, aumentadas,
sobremaneira, pelo fato de não ter ele um corpo físico, imantam-se no
perispírito do medianeiro, que serve como verdadeiro exaustor, aliviando o
irmão em tratamento. Só que essa imantação não repercute no físico
imediatamente. O médium fica com uma sensação de mal-estar, que vai
aumentando de intensidade, gradativamente, em decorrência de uma força
centrípeta até repercutir no corpo físico e chegar-lhe à área consciencial.
Em médiuns de maior sensibilidade perispiritual, é possível ver e sentir toda
a cena do desencarne do irmão socorrido durante o sono físico e o
espreendimento noturno, em geral até 48 horas depois do trabalho
mediúnico, através da clarividência. É como se o médium fosse o ator
principal de um filme, vivificando a experiência marcante do desencarne no
lugar daquele irmão sofredor.
Vede as nuanças e a complexidade do trabalho de caridade no exercício
dos dons mediúnicos! .É uma verdadeira missão. Nesse ínterim, com todo o
mal-estar em repercussão, nosso medianeiro tem que manter sua vida
normalmente: trabalhar, deslocar-se, assistir sua família, escutar os filhos e
aqueles que o procuram, pois a mediunidade sempre está presente. Outras
vezes há, em que ainda é solicitado para compor grupo de socorro e incursão
no Astral inferior, durante o sono físico, em situações que exigem
desdobramentos noturnos. Por isso, a importância do equilíbrio e do
discernimento. O médium que não conhece a si mesmo é um estranho
lidando com essas variáveis, ocultas aos seus sentidos físicos e
imperceptíveis no seu cotidiano. Em todas essas situações, lá estão nossos
irmãos menos esclarecidos, em verdadeiros conluios, à espreita de uma
desatenção e de uma janela vibratória para influenciá-lo e prejudicá-lo, a fim
de que o médium desista do seu desiderato.
A prece é refrigério que desce do Alto, preservando-o ileso nesses
momentos. Permitimos com muito amor essas experimentações, pois o
médium deve ter luz própria e brilhar no meio das trevas. Não deve, em
qualquer dificuldade, correr e apoiar-se nos mentores, como se eles fossem
uma bengala eternamente disponível. As mesmas potencialidades que
temos no Astral dormitam em vós e, cada vez mais, galgareis os degraus da
escada que leva à realização plena como espírito imortal que sois, e o
mediunismo nunca cessa em todos os planos, sendo aquisição meritória.
Andai com vossas próprias pernas, em súplica, com fé e confiança, que cada
vez mais vos fortalecereis.
Jesus, o maior médium que esteve entre vós, com toda a potencialidade
cósmica do Cristo, passou por todas as situações probatórias; no
mais das vezes, solitariamente, conforme a programática da sua missão
terrena. Teve a tentação dos magos negros, curou chagados, expulsou
"demônios", foi humilhado, agredido, negado e, no momento culminante
de sua estada na Terra, assumiu para si toda a responsabilidade dos seus
atos, aliviando os apóstolos e seus seguidores perante o poder religioso
e do Estado romano estabelecidos. Quando estava na cruz, no ápice de seu
desencarne, ainda falou: "Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que
fazem."
Muita paz e muita luz!
Ramatís
(Origem: Do Livro “Chama Crística” Ramatís/Norberto Peixoto –
Editora do Conhecimento)
Física Cósmica Universal
"A primeira e básica idéia da Filosofia Hermética é o axioma "aquilo que está
em cima é como o que está embaixo". Uma analogia ao macrocosmo, o
"corpo" de Deus na infinitude universal, com seus meteoros, satélites,
astros, estrelas, constelações e galáxias em relação ao corpo humano,
com suas células, bactérias, resíduos metabólicos, órgãos e mente; o
mundo grande, que é o Cosmo, e o pequeno mundo, que é o homem,
correIa cio nados pela Lei de Correspondências Vibracionais. Nos escritos
daquele sábio, está expresso que o Cosmo é feito à imagem de Deus; logo,
o homem à imagem do Cosmo. Os sábios e os sacerdotes iniciados da
Atlântida já conheciam plenamente essas interações cósmicas.
O conhecimento dos centros de força remonta a épocas milenares. Esses
vórtices energéticos, em número de sete principais, existentes como
centros de força no corpo astral, denominados chacras, isto é, "discos
giratórios", no corpo etérico, estão relacionados com o corpo físico
através do que chamais de plexos e situam-se exatamente em cima de
entrelaçamentos encadeados como redes de vasos, filetes de nervos e
gânglios do sistema nervoso autônomo, na altura da cabeça, testa, garganta,
coração, estômago, baço e genitália. Esses plexos nervosos lembram teias
de aranha quando vistos amplia dos. São autênticos transformadores de
energia vital, haurindo essas energias dos planos vibracionais mais elevados
e mais sutis e encaminhandoas
para o corpo físico. Não retornaremos ao estudo dos chacras,
minuciosamente já enunciados em obras anteriores. Abordaremos a
relação desses vórtices energéticos do homem com os existentes em
vossa galáxia ou constelação; do macrocosmo, o "corpo" de Deus, com o
microcosmo, que é o corpo do homem.
Para a harmonia no Cosmo, se faz necessário o intercâmbio energético
entre os sete campos ou planos vibratórios interpenetrados, previstos pela Lei
das Correspondências Vibracionais.
Assim como, no homem, existem grandes vórtices energéticos no Espaço,
conhecidos em vossa física terrena por "buracos negros". Preferimos
chamá-los de "chacras cósmicos", numa comparação um pouco tosca, mas
procedente ao vosso entendimento. (Na verdade, é como se estivésseis
sentados numa carroça puxada por burricos, tentando compreender o
mecanismo hodierno de funcionamento de um avião muito veloz, que
passou por vós deixando-vos atordoados pelo estrondo da quebra da barreira
do som). Como há um princípio dualista no equilíbrio dos planos vibratórios
no Universo, do material com o imaterial, do plano denso com o plano
rarefeito e vice-versa, esses chacras cósmicos foram previstos pelos
engenheiros siderais, arcanjos co-criadores do Pai, como grandes
transformadores de energia, de dupla ação: por um lado, condensando as
energias mais sublimadas do Éter universal, adaptando-as ao campo de
energia em que vos encontrais - o Universo físico - e, por outro lado,
passando à matéria como conheceis ao Todo cósmico.
um aparente colapso da matéria, ocasionado pela expansão da massa, que
é fluido cósmico universal compactado, e retoma ao seu estado original de
energia livre do nosso lado da vida. Há uma transferência de energia entre
os planos vibracionais, que se encontram interpenetrados. É como se um
corpo material na vossa dimensão aumentasse a freqüência vibratória de
sua massa até sumir aos vossos olhos, desfazendo a energia compactada
que dá forma à matéria em vosso meio, havendo uma transmutação em
decorrência da adaptação do campo de energia ao plano vibracional da outra
dimensão, e vice-versa.
Esse "colapso" também é decorrência da falsa ausência de campo
eletromagnético nessas zonas de trocas, quando submetidos ao exame de
vossas hodiernas aparelhagens e sondas espaciais. Esse intercâmbio
energético entre os campos vibracionais do Cosmo ainda está muito além de
vossa atual capacidade de compreensão e não nos é permitido, por nossos
Maiorais, adentrarmo-nos em detalhamentos mais aprofundados,
justamente, por falta de correspondência em vosso campo de conhecimento
atual. O equilíbrio vital de toda a vida, em todos os orbes, depende
desses grandes vórtices energéticos, chacras cósmicos do "corpo" de Deus.
Todas as coisas são criadas pela vontade e comando da mente criadora
de Deus, e essa essência é a primeira substância a formar tudo no Universo,
o que denominais hodiernamente de fluido cósmico universal. A Lei das
Correspondências Vibracionais, do semelhante afinado com o semelhante,
pode fazer desaparecer as manifestações doentias, ou seja, as moléstias.
São os semelhantes manipulados, com suas conseqüências
manifestando-se na dualidade dos contrários, em correspondência com a
Lei de Causa e Efeito. Este é o princípio da homeopatia, que nas suas
dinamizações consegue eterizar a matéria primeira do semelhante, que
é o agente causador do desequilíbrio, manipulando-a para a cura, a saúde,
em contrapartida à doença; pressuposto alquímico usado em benefício dos
seres criados pela mente criadora que está acima de tudo.
A Lei de Causa e Efeito e a geração do carma nada mais são que o
semelhante curando o semelhante, confrontando-o com o seu saldo
credor ou devedor de vidas passadas. Os pensamentos, os atos praticados,
as ações volitivas na zona dos sentimentos, serão a mola propulsora. Na física
cósmica, essas ações, irremediavelmente, atrairão igual reação em sentido
contrário, trazendo ventura ou acarretando desgraças, na proporção dualística
entre o bem e o mal que foram as causas e deles resultaram.
Quando souberdes do nascimento de um rebento em estado teratológico e
da grande revolta da mãezinha contrariada, sede condescendentes com o
problema. Não julgueis precipitadamente, pois a Justiça Divina, no mais das
vezes, vos é incompreensível nesse suspiro reencarnatório, que é o espaço
de uma existência. Existe um determinismo regulador da harmonia cósmica
que vos catapulta à evolução, não sendo nem bom nem mau, nem
beneficiador e nem punitivo, nem positivo e nem negativo, pois é neutro.
O vosso livre-arbítrio e a liberdade de pensamentos da mente, prerrogativa
cósmica dos filhos de Deus, os levarão para um lado ou outro. Devem
ser educados dentro das verdadeiras leis, harmônicas e altruísticas, que
determinam a ascese à plenitude espiritual.
A correspondência atrativa do semelhante com semelhante, positivo com
positivo, negativo com negativo, permitindo abrigar uma série de fenômenos,
espirituais, mentais e físicos, é designação das propriedades dos campos
vibracionais e característica da força magnética no Astral, que propicia todos
os fenômenos do magnetismo. É a força a vos conduzir pela mão firme das
afinidades, aos áridos desertos sem água e sem camelo ou às florestas
verdejantes de lagos cristalinos em castelos de segurança e paz. Por
isso, um dos ensinamentos da "Tábua de Esmeralda" dos alquimistas,
que apresenta a teoria alquímica e onde os escritos herméticos estão
grafados em termos de filosofia mística, diz: "Deveis separar a terra
do fogo e o sutil do rude ou grosseiro"; simbolicamente, o mais denso, material,
do espiritual e mental.
Para conseguirmos proceder com o efeito desejado na cura, no socorro, no
soerguimento das criaturas, utilizamo-nos do magnetismo, além da forma
por vós conhecida tradicionalmente; de polarização das cargas positivas e
negativas despolarizadas, desequilibradas. Utilizamo-nos desse recurso junto
aos campos vibracionais para dissociação, no sentido de disjunção, de
desacoplamento, como técnica magnética que separa os corpos, mediadores
plásticos da vida do espírito na carne ou no Astral. .
Essa técnica magnética separatória poder-se-ia denominar desdobramento
provocado, sendo-vos mais familiar esta nomenclatura. O desdobramento
espontâneo é aquele que ocorre de maneira natural durante o sono físico do
encarnado. À semelhança de um estilingue finamente trabalhado pelo
marceneiro no evo dos tempos, quanto maior é a extensão da tira elástica
que arremessa a pedra ao alto, tanto maior o impulso que solta os corpos
mediadores. Quanto mais lapidados estiverem os instintos e os sentimentos
inferiores do ego, menor será a força que o mantém preso à imantação das
cargas contrárias, positivas com negativas, comuns no invólucro carnal, que
é tanto mais intensa quanto mais próximo da crosta do orbe. Isso é oriundo
das leis físicas cósmicas, onde as cargas de mesmo sinal se atraem e de sinal
diferente se repelem.
Diante da força atrativa, que une um específico corpo a outro, agimos com
cargas contrárias, de sinal diferente, gerando a força repelente, separando os
corpos visados, que antes estavam unidos magneticamente. Conforme
o trabalho de caridade que estivermos participando e do local planejado, para
o qual temos que nos deslocar, utilizamo-nos do corpo correspondente,
separado do equipo físico do instrumento mediúnico.
Podemos estar em incursões nos charcos trevos os e cidades umbralinas,
abaixo da crosta planetária, em atividades de varredura energética, de
remoção e de recomposição dos irmãos com deformações perispirituais;
nesses casos nos utilizamos principalmente do corpo etérico. Em outras
ocasiões, estaremos acompanhando grupo de estudos em paragens
onde o pensamento é perene, fazendo-se necessário o corpo mental. Nas
atividades de transporte, de mudança de localidade astralina, acopla-se o
corpo astral do medianeiro às entidades resgatadas. Mais adiante,
discorreremos detalhadamente sobre essas incursões astrais. Para melhor
compreensão e assimilação no âmbito geral, nessas singelas exposições,
não trataremos desta ação nos sete campos existentes. Doravante, nos
referiremos aos corpos físico, etérico, astral e mental.
É tudo muito simples, não fazendo-se necessário adotar termos mais
complexos e pomposos, que, no fundo, escondem uma falsa aura de saber
e especialização, tão habituais ainda no vosso meio acadêmico científico e
em alguns sábios terrenos; tão infreqüentes na sabedoria da Espiritualidade.
Com o avanço da experimentação científica no meio espiritualista e a
paulatina adesão do meio médico, essas técnicas, aliadas ao exercício
mediúnico e à fenomenologia, se predispõem à escrita e verborragia difíceis, dispensáveis, necessárias somente aos egos ainda eivados de vaidade e interesses mundanos, características
decorrentes de condicionamentos antigos, que estão no inconsciente,
caracterizando uma disputa divisionista, totalmente dispensável.
Esquecem-se de que essas técnicas indutivas sempre foram e serão utilizadas
pelos espíritos benfeitores do orbe, desde épocas imemoriais, independente
de credos, religiões ou raças.
roem o fino tecido que só é usado em ocasiões festivas, as larvas podem roer
o canteiro mental escassamente cultivado. Novas explicações que fogem ao
instituído, levando-vos a uma compreensão mais dilatada, de acordo
com vossas capacidades de entendimento, "baixarão" da Espiritualidade,
tornando-vos mais livres, espiritualizados e místicos. A lição de a mente
não estar presa a conceitos empoeirados, principalmente na pesquisa da
psique humana e dos fenômenos psíquicos não aceitos pelos cientistas, é
muito necessária à ciência terrícola, tão deficitária de humildade em seus
pesquisadores. A perquirição humilde será a prima essência que moverá a
pesquisa comprometida com as verdades ocultas.
Atentem ao fato de que, assim como na época da codificação da doutrina
espírita, começarão a jorrar, da fonte do Altíssimo, novos ensinamentos
e conceitos que se completarão e se confirmarão, em diversas localidades de
vosso orbe, comprovadamente verídicos e sem estarem relacionados
na sua formulação. Será como um guia epistemológico do Astral, a baixar nas
lides científicas terrícolas. Caracterizar-se-á como um compilado crítico de
natureza e procedência vária, fundamentado na experimentação
fenomenológica de laboratório. Determinará as novas verdades das ciências
espirituais ao alcance do entendimento dos homens.
Discorremos, habitualmente, utilizando-nos de alguns recursos de
linguagem figurada e de cunho mais simbólico, planejadas para alargar
vossas concepções, tão presas às formas que vos envolvem, que
embotam a capacidade de abstração, faculdade perceptiva ainda escassa
em vós, e para mostrar-vos que a ânsia de conhecimento é inerente à
existência do homem, embora com novos prismas, ao ritmo oscilatório
pendular do relógio da Eternidade.
O Cristo-Jesus, psicólogo, cientista, físico, engenheiro e arquiteto sidéreo, a
acompanhar a evolução planetária desde antes da existência do orbe, se
fazia entender quando da sua estada terrena, pela singeleza e simplicidade
das parábolas, acessíveis aos homens mais incultos e comuns. Explicava
que "o seu reino não era desse mundo", ensinando quanto à natureza
espiritual que reside no homem, e não aos fatos transitórios concernentes à
matéria ilusória. Não adentrava em maiores conhecimentos ocultistas. A sua
oratória, que a todos magnetizava, como se fosse medicamento, levava a
medida certa do entendimento, fiel posologia divina. Fazia-se método
essencial à absorção dos assuntos mais transcendentes, diante da
muralha dos ouvintes ignorantes e rústicos, tão apegados às questiúnculas
da vida cotidiana: comer, beber, dormir e locupletar-se nos prazeres do
corpo. Naquele momento existencial da humanidade, deixou para o futuro o
descortinar dos mistérios ocultos."
Muita paz e muita luz!
(Origem: Do Livro “Chama Crística” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do
Conhecimento)
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – Vll parte
“Yemanjá é o respeito, o amor, o despertar da Grande Mãe em cada um, a
percepção de que somos co-criadores com o Pai, podendo gerar a "vida".
Jesus tinha o princípio do masculino e do feminino (animus e anima) em
Sua essência divina, em perfeito equilíbrio interno. Hoje, temos uma visão
totalmente distorcida e masculinizada do princípio feminino. Deus na
realidade é: Deus- Pai-Mãe-Espírito. Temos dificuldade de penetrar na
essência do feminino, que é a emoção, a doçura, a compaixão. É a energia
que flui, a essência da doação, da harmonia, da vida em perfeito equilíbrio
com a natureza, que espera com paciência, em seu próprio ritmo.
Na vibração do amor, tudo se harmoniza e permite que vejamos e aceitemos
as pessoas como elas realmente são. Amar é abrir o coração sem reservas,
desarmar-se, entregar-se e doar-se.
As águas representam as nossas emoções...
"Quem é minha mãe e quem são meus irmãos, senão aqueles que
fazem a vontade do Pai?", disse Jesus demonstrando que Seu amor
ampliava-se à toda a humanidade, para nos ensinar que, rompendo com os
grilhões do parentesco carnal, formamos uma única família universal.
Yemanjá, em sua vibração divina, cria os seus filhos para a vida, para que
sejam cidadãos do mundo, respeitando a individualidade de cada um. Mãe
zelosa quer e visa unicamente ao bem de sua coletividade. É considerada
a Grande Mãe porque acolhe também os filhos adotivos, de outras mães.
Num terreiro de umbanda é a agregadora dos grupos, o sentido de união, o
humanitarismo, a procriação no sentido de progresso e prosperidade.
Vovó Maria Conga nos esclarece: "O amor compreendido e praticado é
como um pintor que reproduz obras que favoreçam a todos que são
abrangidos pelo seu raio visual, provocando o desenvolvimento de novos
valores internos, modificando os quadros mais íntimos de cada um, com
as novas tintas e pincéis das conquistas realizadas em favor do outro".
Sendo assim, surge a caridade com si mesmo, que restaura no indivíduo a
sua dignidade psíquica, levando-o a superar o momento de dificuldade na
conquista do alimento, da manutenção do lar, da educação e da saúde por
meio do próprio esforço. É o "ensinar a pescar" que propicia o alimento
sempre.
O mar é o nosso maior provedor de alimentos e de pulsação da vida -
-este é o sentido de prosperidade. No seu movimento de fluxo e refluxo das
marés, limpa, energiza, leva o negativo e transforma-o em positivo,
promovendo o equilíbrio. Jesus reunia-Se com Seus discípulos nos finais de
tarde, às margens do mar de Genesaré, para ensinar-lhes sobre o "reino dos
céus", e transformá-los em pescadores das almas. Em Seu diálogo com
Maria de Magdala, no livro Boa Nova, psicografado por Chico Xavier, ela
diz: "Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei ser mãe". Então,
atraindo-a brandamente para Si, o Mestre acrescentou: "E qual das mães
será maior aos olhos de Deus: a que se devotou somente aos filhos de sua
carne, ou a que se consagrou, pelo espírito, aos filhos das outras mães?".
A palavra de Jesus lhe honrava o espírito, convidava-a a ser mãe de seus
irmãos em humanidade, aquinhoando-os com os bens supremos das mais
elevadas virtudes da vida. "Vai, Maria! Sacrifica-te e ama sempre! Longo é o
caminho, difícil a jornada, estreita a porta, mas a fé remove os obstáculos.
Nada temas: é preciso crer somente!".
E Maria de Magdala renunciou aos prazeres transitórios da carne e
dedicou-se integralmente a auxiliar os irmãos em sofrimento, aliviando-lhes
as feridas do coração, ficando até o fim de sua vida terrena junto aos aleijados
e leprosos.
Maria de Nazaré, mãe de Jesus, foi o grande exemplo de fé e de entrega
absoluta à vontade do Pai. Ela amou tanto o seu filho único que jamais
O impediu de cumprir Sua missão; pelo contrário, O guiou com seu amor e
sofreu com Ele o martírio infamante da cruz. Em retribuição a esse amor,
Jesus deixou a João, o Evangelista, Seu discípulo mais amoroso, a
incumbência de substituí-Lo nos cuidados com Maria.”
(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto –
-Editora do Conhecimento)
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – Vl parte
“Por outro lado, devemos observar que tipo de pensamento estamos
alimentando em nossa mente, e o que estamos atraindo. Vigiar no sentido
de prestar atenção a nós mesmos, pois buscamos auxílio espiritual na casa
de umbanda, mas o que fazemos com a orientação recebida?
Continuamos o tratamento até o final, com passes, banhos, água fluidificada,
leituras esclarecedoras? Estamos dispostos a mudar nossa conduta?
Fazemos uma análise e higienizamos nossos pensamentos e sentimentos?
Estamos dispostos a nos desapegar dos sentimentos de culpa, de nos
colocarmos como vítimas das circunstâncias, de não participarmos ativamente
da nossa "própria" vida?
Ninguém fará por nós o que nós mesmos temos de fazer, assumindo as
rédeas da situação e acionando o curador interno, pois a felicidade é um
estado de espírito.
"A fé remove montanhas. Pois, em verdade vos digo, se tivésseis a fé do
tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí
para ali, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível."
Na realidade a fé é ativa; é inspiração divina que nos auxilia a chegar ao
fim desejado; é a confiança que fortifica e a certeza de vencer os obstáculos.
A fé se prega pelo exemplo e precisa ser apoiada na razão, porque é
preciso amar e crer sabendo porque se ama e porque se crê. A fé caminha
de mãos dadas com a esperança e com a caridade; está intimamente ligada
ao poder da vontade, à crença interior de vencer as adversidades pela
paciência que traz a compreensão dos fatos.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos diz (capítulo 9) que o magnetismo
é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que
Jesus curava e produzia aqueles fenômenos singulares, qualificados outrora
de milagres. É a vontade dirigida para o bem.
Tudo quanto a nossa mente poderosa acreditar e pedir com intensidade se
realizará, por isso Jesus disse: "Tudo quanto pedirdes em oração, crede que
recebereis".
Ogum representa, portanto, o caminho que precisamos percorrer; aquele
caminho solitário para vencer os dragões internos que, na verdade, é o
espírito em busca de si mesmo; percorrer o caminho de volta à unicidade com
o Pai.
Somente quando aprendermos a amar e compreendermos em nosso espírito
esse legado de amor, perdão, compaixão, não-julgamento, gratidão pela vida,
respeito por nós e pelo próximo, quando usarmos o livre-arbítrio com
responsabilidade, não viveremos mais presos ao passado, nem tão
pouco angustiados e ansiosos com o futuro, compreenderemos de forma
integral que o momento de servir é agora. Jesus participava, servia, ouvia,
compartilhava, instruía e amava a todos sem distinção.”
(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto –
´-Editora do Conhecimento)
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – V parte
“Ogum é a vontade, os caminhos abertos, a energia propulsora
da conquista, o impulso da ação, da vontade, o poder da fé, a força
inicial para que haja a transformação. É o ponto de partida, aquele
que está à frente. É a vida em sua plenitude, a vitalidade ferrosa
contida no sangue que corre nas veias, a manutenção da
vida, a generosidade e a docilidade, a franqueza, a elegância e a
liderança.
A energia oriunda da vibração de Ogum pode ser percebida
claramente nestas palavras de Jesus:
· "A tua fé te curou" (com a imposição das mãos, Ele acionou o
poder da vontade de mudar de atitudes e pensamentos).
· "Pedi e recebereis! Buscai e achareis! Porque todo aquele que
pede, recebe", demonstrando que Deus nos dotou de inteligência e
capacidade para que superemos nossas dificuldades,
recomendando-nos o trabalho, a atividade e o esforço próprio.
Precisamos aprender a pedir, pois costumamos exigir soluções
rápidas e eficazes para problemas de ordem material. Estamos
sempre correndo contra o relógio e perdidos entre
compromissos assumidos, os quais muitas vezes extrapolam nossa
capacidade de cumprir. Esquecemos de cuidar de nossos sentimentos,
de ir ao encontro do que nos realiza e nos dá satisfação interior, das
coisas simples da vida.
Se acreditamos em reencarnação, então sabemos que tudo aqui é
transitório, que estamos na Terra para evoluir em espírito, para
superar a nós mesmos. O "pedir", colocado aqui, é no sentido de
"receber" da Providência Divina o ânimo, a coragem, as boas
ideias, a fim de que possamos crescer e adquirir a paciência
necessária para lidar com as nossas imperfeições e com as dos
outros.
Cada problema contém em si próprio a solução. Tudo está certo
como está, pois tudo tem o seu tempo para mudar, crescer e
amadurecer. Aquilo que não nos cabe resolver "agora", confiemos
em Deus, pois quando estivermos prontos para compreender, tudo
se resolverá. Devemos dar o melhor de nós, com ânimo,
entusiasmo e confiança, agradecendo a oportunidade da vida.
"Orai e vigiai", pois a oração é o alimento do espírito; ela abre
as portas para a compreensão, é um bálsamo no momento das
dores. A oração abranda nosso coração, nos protege e nos
fortalece. A vigilância é a resposta que vem para aquilo que
pedimos em oração. Ocorre que geralmente pedimos, e depois
não prestamos atenção na "resposta", porque somos imediatistas.
Mas nem sempre a resposta que desejamos ouvir é a que chega
até nós, e sim a que necessitamos naquele determinado momento..."
(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento)
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – lV parte
"Oxossi é o aconselhamento; o poder da palavra em ação, o
caçador de almas, o amor pela natureza e pela Criação; a
necessidade de saúde espiritual e física; a renovação, a nutrição, a
prosperidade em todos os sentidos.
A manifestação dessas virtudes são observadas nas seguintes
colocações:
· "Bem-aventurados os aflitos, os mansos, os que são
misericordiosos,
os que têm puro o coração...".
· "Esteja no mundo, mas não seja do mundo", pois quando Jesus
esteve no meio da dor, da miséria humana, do desespero, do
materialismo, da traição, da arrogância, não se deixou contaminar.
· "A boca fala do que está cheio o coração".
· "Onde está o vosso coração, aí está o vosso tesouro".
· "Amai-vos e instruí-vos".
· "Não são os sãos que precisam de médico".
A chave do conhecimento tem de virar sabedoria. Pela boca entram
os alimentos e saem as palavras que, quando harmoniosas, nos
trazem equilíbrio e, por conseguinte, saúde.
"Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará
de si mesmo". Devemos viver um dia de cada vez, o momento
presente, que é tudo o que necessitamos, pois é imprescindível
cumprirmos nossas tarefas diárias com harmonia e gratidão.
A gratidão sincera abre as portas para a manifestação de tudo o
que se necessita: criatividade, talento, alimentação adequada,
moradia, progresso no trabalho, bons relacionamentos etc.
O plano divino opera de forma a colocar em nossa vida as
pessoas, os lugares e os objetos que responderão às nossas
necessidades. A prosperidade e a abundância fazem parte da
nossa existência: basta olhar a natureza à nossa volta, observar
o Cosmo e as estrelas. Devemos manter em nossos corações a
gratidão a Deus por nossas preces serem ouvidas e nossas
necessidades atendidas, pois Ele sabe o que precisamos, por isso dá
"a cada um conforme as suas obras".
É necessário saber pedir, colocar a intenção no que se quer e
ter confiança em si mesmo, na própria capacidade de realização.
Assim sendo, as idéias surgem para a solução dos problemas."
(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento)
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – lll parte
“Xangô é a sabedoria, o amor e o respeito à vida, em obediência
às leis de Deus; é o entendimento do encadeamento de nossas
ações e reações, que estabelecem uma relação de causa e
consequência, no sentido de ascensão espiritual; é o equilíbrio
cármico.
No Evangelho, encontramos as vibrações de Xangô nas seguintes
máximas:
· "Não julgueis para não serdes julgados".
· "Com a mesma medida que medirdes será medido".
· "Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado".
· "Vá e não peques mais, para que não te aconteça coisa pior".
· "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória".
· "Conhece a verdade e ela vos libertará" (a compreensão das leis
morais divinas liberta da roda do carma, das reencarnações
sucessivas).
"Perdoai setenta vezes sete vezes".
"Ide reconciliar-vos com vosso irmão antes de pordes a vossa
oferenda no altar".
É tão fácil perceber a dificuldade alheia, decidir qual atitude o
outro deve tomar, resolver os problemas alheios, criticar e espalhar
a maledicência... O ser humano não costuma olhar para si mesmo e
avaliar a sua conduta diante da vida e do próximo. Acertar e errar
faz parte desta vida terrena, isto é, ter humildade para reconhecer
os erros, perseverança para continuar, e reconhecer o motivo
pelo qual cada um está num degrau evolutivo diferente. Não
podemos exigir aquilo que o outro não tem para nos oferecer, nem a
capacidade para compreender.
Para cada ação, há uma reação, seja positiva ou não. Por isso, é
preciso ter flexibilidade diante da vida, ter misericórdia para com a
dor alheia, perdoar para se libertar, refletir sobre a capacidade de
mudar, perceber qual a facilidade de aprender com a vida, estar
em paz e equilíbrio com a Lei Divina para poder receber, por
meio do merecimento pelo esforço empreendido para melhorar, as
bênçãos que deseja alcançar. Fazer o bem e desejar o bem.
Devemos usar sempre a "verdade como proteção" e ser fiéis a
nós mesmos, ouvindo a voz do nosso coração. Mestre Jesus
sempre usou a verdade, e em Seus ensinamentos, iniciava Suas
frases assim: "Em verdade, em verdade vos digo...”.
O perdão das ofensas liberta dos aprisionamentos do passado, das
mágoas e dos ressentimentos, é o bálsamo que cura as
feridas da alma. Jesus nos pediu que perdoássemos
ilimitadamente, ou seja, sempre. E Suas últimas palavras
terrenas foram uma súplica a Deus pela humanidade: "Pai,
perdoai-vos porque eles não sabem o que fazem".
Tanto tempo se passou e nós continuamos fazendo as mesmas
coisas, nessa roda viva de incompreensão, violência, desamor,
julgamentos e cobranças, vítimas que somos de nossas
inconsequências, apegados às próprias dores e cheios de medo da
mudança, de recomeçar, reconstruir o caminho, de aceitar ser feliz.
A felicidade terrena não é integral, mas é possível porque vem de
dentro, do coração amoroso que faz o bem e que deseja ao
outro o que quer para si próprio. Amar, perdoar e servir foi o exemplo
deixado por Jesus.”
(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento)
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – ll parte
“Em todas as passagens do Evangelho de Jesus podemos identificar a
vibração dos orixás, conforme descrevemos a seguir:
Oxalá é a fortaleza, a vibração do Cristo Cósmico na Terra, a
doação do amor incondicional, fraterno e perene, o profundo
conhecedor da alma humana, o ser abençoado de luz que irradia
o equilíbrio perfeito entre o princípio do masculino e do feminino.
Seu olhar sereno e profundo, irradiando amor e compaixão, Lhe
permite penetrar o íntimo de cada um e não julgar, apenas amar e
curar, não somente as enfermidades físicas, mas as da alma. Seus
braços permanecem abertos em nossa direção e Seu Evangelho nos
ensina estas máximas: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a si mesmo", pois não podemos amar a Deus, sem
antes nos amarmos e, por conseguinte, amarmos nossos
semelhantes. Se não existe amor dentro de nós, se não
aceitamos nossas virtudes e defeitos, não podemos amar nossos
semelhantes.
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão
por Mim". Jesus nos mostra o caminho da simplicidade e do amor
fraterno, do desapego e do perdão. A confiança na Providência
Divina nos ajuda a difundir o Evangelho - caminho que leva a Deus,
à verdade que liberta e que nos faz deixar de sofrer. Tudo o que
pode deixar de existir amanhã não é verdade para nós, pois o que
continua com a vida são os afetos, as alegrias, os sentimentos
que carregamos em nosso interior. Devemos valorizar a nossa
vida, buscando a verdade interior, o caminho para a felicidade.
"A minha paz vos dou, mas não como o mundo a dá". Todos
deixaremos o teatro da vida terrena para encontrar a paz
verdadeira na vida espiritual. A paz do mestre está nos valores
morais, na conduta da vida em harmonia com as leis de Deus,
na paciência para com as nossas imperfeições - pois temos de
vencer a nós mesmos -, e no despertar da consciência na escalada
da evolução, que nunca cessa. Cada mudança interior para
melhor reflete-se na convivência com o próximo. Quem ama
sempre vai estar acompanhado, porque o amor encontra ressonância
em outros corações. Amar é doar-se para a vida, em favor do bem.”
(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento)
Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho - l parte
"A umbanda vivencia O Evangelho de Jesus em sua essência através da
manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e
protetores que recebem a irradiação dos orixás. Encontramos no terreiro
da verdadeira umbanda entidades que trabalham com humildade, de
forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção
de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio
espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas
ordens.
A umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o
consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal,
ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias
escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida,
superando a si mesmo. Mas para transformar-se é preciso estar pronto
para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas
trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio;
é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a
mudança do estado de consciência.
Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, a doença em
saúde, a tristeza em alegria, o desamor em amor, as faltas em fartura, a
ingratidão e o ressentimento em perdão. É
não revidar o mal, mas sempre praticar o bem. Dar sem esperar
reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na
"individualidade", no ser único, criado por Deus para amar. E este ser
único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de
aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.
Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros
excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à
margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de
evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre-arbítrio, o grau de consciência
e o merecimento de cada um.
A umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai
evangelizando pelo Brasil afora, levando as Suas máximas: "A água mais
límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm
impurezas". "Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã
cuidará de si mesmo", pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que
não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e
espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de
bem que existe dentro de cada um de nós.
Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos
encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao
olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os
circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se
aos pés do cordeiro do Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se
sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram
intensamente sobre Jesus, no centro do Seu chacra coronário, o Cristo
Cósmico e todos os orixás. Foi preciso que o Messias fosse "iniciado" por
um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o
Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais
expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na umbanda. Aos que
nos criticam, recomendamos que observem melhor os ensinamentos
de Jesus, desprovidos de "igrejismo" e patrulhamentos evangélicos religiosos."
(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto –
-Editora do Conhecimento)
A magia na umbanda; as dimensões física, etérica, astral e a movimentação mediúnica de energias entre elas
“Magia é movimentação de energia pela aplicação da vontade e da
força mental de um agente encarnado ou desencarnado (ou
ambos, em união de interesses), com a finalidade de criar
campos de forças magnéticos específicos (atração, defesa, retenção,
repulsão). Atraímos energias quando riscamos um ponto com
essa finalidade e, ao mesmo tempo, realizamos uma invocação.
Quando tocamos uma sineta diante da tronqueira de exu (local onde
é fixado vibratoriamente o guardião do templo, geralmente à
entrada e aos fundos do terreiro), nos defendemos pedindo
proteção e segurança. Da mesma forma, alguns atos magísticos
podem ter por objetivo a retenção de certas energias, como por
exemplo: ao acendermos uma vela para um determinado orixá no
local vibrado dentro do terreiro para essa finalidade específica, ou
quando rogamos amor para Oxum ou prosperidade para Iemanjá.
Temos de liberar o ato magístico da conotação de misticismo
fantástico, de mistério fenomênico, de algo sobrenatural. Toda
ação de magia se baseia em leis da natureza e delas não
se consegue prescindir. Umbanda é essencialmente magística e
toda a sua magia tem por finalidade o bem do próximo.
É importante deixar bem claro que todo ato de magia deve visar ao
bem dentro da máxima evangélica de que "devemos fazer ao nosso
semelhante aquilo que desejamos a nós mesmos".
A aplicação prática da magia se dá por meio de invocações,
evocações, esconjuros, consagrações, contagens, cânticos,
mantras e outros recursos utilizados para facilitar a concentração
mental. Quanto mais unido for um grupo que objetiva praticar a
magia, mais coeso e
força terá o ato magístico, embora um mago adestrado consiga
interferir em campos de energia somente pela sua mente
disciplinada.
Quando falamos em energia, tratando-se de magia, temos de
contemplar as dimensões vibratórias mais próximas que nos cercam,
ou seja, a física, a etérica e a astral. O pensamento tem poder
criador e o que emitimos se movimenta nessas três
dimensões. A partir dessa realidade, nos conscientizamos de
quão responsáveis somos pelo que pensamos. Detalhando
melhor: a dimensão física é formada de energia condensada
(matéria); a dimensão etérica tangencia e é contígua à física e
se sustenta pela constante emanação fluídica desta, fazendo parte
dela; e finalmente temos a dimensão astral, da qual a dimensão
material (em que nos encontramos encarnados) é conseqüência,
como se fôssemos um gigantesco mata-borrão. Salientamos que
a verdadeira morada planetária é o mundo astral, onde passamos a
maior parte de nossa existência como desencarnados.
Na umbanda, a movimentação de energias entre essas dimensões se
dá pela via mediúnica, não bastando "apenas" ser um mago
sacerdote. São os guias do "lado de lá" quem conduzem todos os
trabalhos e têm o alcance de justiça e outorga do Astral superior
para determinar a amplitude das tarefas realizadas. Por esse
motivo, ficamos bastante receosos com os muitos magos existentes
atualmente, e com a rapidez com que são formados. Somos de
opinião que está faltando mediunidade em muita magia praticada
por aí. Preocupa-nos os cursos de formação coletiva,
regiamente pagos, para se obter insígnias sacerdotais de mago
disto ou daquilo, com solenidades grandiosas de entrega de títulos
e paramentos bonitos. Todo o cuidado é pouco quando tratamos
com magia cerimonial caritativa de auxílio ao próximo, pois "aquele
que não tem patuá que não se
meta com mandinga", diz-nos sempre a veneranda Vovó Maria
Conga, sabedora do efeito de retorno para todos nós quando
interferimos em campos de energias de outras pessoas, sem
autorização para fazê-lo em conformidade com as leis cármicas.
É preciso comentar que todo médium da umbanda é, em maior ou
menor proporção, um mago, mas nem todo mago é um médium,
pois a premissa para se ter uma função sacerdotal na umbanda
é a mediunidade, e não o contrário: dirigentes magos, sem
nenhuma mediunidade, na frente de um congá. Nada temos contra a
ênfase mágica sacerdotal e iniciática de outros cultos, que até podem
ser confundidos com a umbanda, em vários aspectos ritualísticos,
pelos olhos leigos da sociedade. Ocorre que não somos "meros"
repetidores de ritual, qual cenógrafos de teatro. Não sabemos
exatamente o que se está fazendo por aí, mas com certeza esse
grande comércio de magia que está virando indústria não é
umbanda, aquela umbanda simples e de pujança mediúnica
instituída pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas. A ênfase iniciática e
mágica, meramente pelo efeito ritual externo, vistoso, decorre da
vaidade humana e é um reducionismo da nossa religião, da sua
humildade, simplicidade, e principalmente do mediunismo
com as suas entidades, verdadeiras mantenedoras da força e do
axé de nossos congás por este Brasil afora.”
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