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    domingo, 27 de novembro de 2016

    A verdadeira Umbanda


    A Umbanda que Amo


    Embora o Candomblé seja uma religião respeitável, como todas as religiões, a Umbanda é Umbanda, não é Candomblé. Infelizmente, nessa necessidade de fantasias, muitos dirigentes, que se dizem umbandistas, praticam rituais e atos que são do Candomblé. Acham que “ficam mais fortes”.... Quando se vai acordar para a realidade de que a força é interior e não do exterior, a força é de Deus e não de aparatos externos, a força vem do esclarecimento e não da teatralização?
    Ao instituir, em 15 de novembro de 1908, e implantar no Plano físico a religião de Umbanda, o Caboclo das Sete Encruzilhadas deixou claro que estava fundando “uma nova religião cuja base é o Evangelho e o Mentor Maior, o Cristo”. Estamos, portanto, diante da função essencial da verdadeira Umbanda: Evangelizar. Isto significa apontar Jesus como “Caminho, Verdade e Vida” e conduzir os seus adeptos à reforma íntima, mudança de valores, pela extinção da ignorância, da superstição e da crendice, fatores de aprisionamento e estagnação no processo evolutivo.
    Ser religião é ser instrumento da misericórdia divina para processar a religação do homem com Deus, da criatura com seu Criador. Esta religação se faz pelos caminhos do Evangelho Redentor, cujo âmago de vivência com Jesus, é a vivência verdadeira do Amor. Por isto o mesmo Caboclo definia a Umbanda como “a manifestação do espírito para a caridade (amor)”.
    A partir daí o Sr. Caboclo das Sete Encruzilhadas especificou os 05 fundamentos que norteiam a vivência da religião umbandista em seus Templos, Choupanas, Tendas e Terreiros, ou seja, a de “não matar, não cobrar, vestir o branco, evangelizar e utilizar as energias da natureza para o bem”. Não importa o quanto seja respeitável, compreensível e útil os agrupamentos que se digam religiosos que pululam ao nosso redor, mas, baseado no seu fundador, se extrapola a clareza e pureza destes 05 fundamentos, não pode ser considerado Umbanda e, portanto, eu o digo, não se trata da religião que pratico, embora os respeite.
    Na Umbanda tem Iniciações mediúnicas, não boris ou deitadas. E essas Iniciações não são festas de vaidade e exteriorizações, mas chamada ao iniciado para a canalização com os valores energéticos espirituais. São momentos ritualísticos internos, sem festas externas e nem “saídas”, apenas apresentação do médium iniciado no ritual do Templo.
    Nos Templos Espiritualistas, só permanece quem busca uma religião interior, uma Umbanda simples, uma Casa doutrinária que pratica a Umbanda Espírita Cristã.
    É Umbanda por que segue a ritualística simples, bela e a doutrina essencial da Umbanda. É Espírita porque essa doutrina simples da Umbanda, é explicada e tem como base a doutrina dos Espíritos codificada por Allan Kardec, como instrumento para enxugar tudo aquilo que for fantasioso e desprovido de valor científico e racional. É cristã porque sabemos que Jesus, nosso Divino Oxalá, é o “Caminho, a Verdade e a Vida”(Jo. 14:6) e que “ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo. 14:6)), pois Ele é o Cristo Cósmico, o Tutor responsável pelo Planeta Terra, o sorriso de Deus para a humanidade. O Evangelho do Cristo é a fonte básica de todo nosso aprimoramento e reforma íntima.
    Mediunidade não é teatro. Essa coisa horrível do trabalho mediúnico sem estudo, sem respaldo doutrinário, onde a ânima do médium se sobressai à comunicação espiritual, leva a médiuns (principalmente na Umbanda) a se obrigarem a dizer que são inconscientes para valorizarem mais as suas fantasias, e impressionar ao público assistente. A ciência mediúnica e a comunicação dos Espíritos afirmam que a inconsciência mediúnica, neste tempo, é quase nula. Noventa por centos dos médiuns são semi-conscientes, até pela necessidade atual do trabalho em conjunto, onde o médium se beneficia com as mensagens dos Guias. Portanto, o resto é pura ignorância, mistificação e falta de fé verdadeira.
    Esta Umbanda eu amo. Esta é a minha religião. Esta é a Umbanda vivenciada nos tempos. Por ela entrego meu tempo, ofereço meus parcos conhecimentos e meus valores, não para enfeitar palco teatral para ninguém. A única estrela da minha vida é Jesus e, acredito, assim deveria ser para todos aqueles que buscam uma religião cristã, e não querem amanhã se decepcionar, como já aconteceu a tantos, que foram buscar em outras religiões aquilo que acreditam a Umbanda não tem para oferecer.
    Esta é minha visão atual de religião e de Umbanda. A Umbanda não pode ser vivida com fantasias, desprovidas de ciência e de Evangelho, que só servem à vaidade, à disputa, aos desencontros e, infelizmente, à negação de tudo aquilo que a palavra religião quer significar. Com respeito caridoso a todos os meus irmãos que pensam diferente, essa é a Umbanda que amo e pratico. que está aberto a todos aqueles que, já estão cansados de brincar de carrinho e boneca, nas ilusões e fantasias supersticiosas de uma pretensa vivência religiosa, que não consegue dar a paz e a alegria de ser e viver a quem a pratica.
    O Templo Umbandista deve levar a todos que o procurem uma vivência religiosa sadia, pois a Umbanda é uma Religião e deve ensinar a todos que a procurem que o primeiro compromisso é consigo mesmo e a sua missão de crescer pelo estudo em si mesmo, na natureza, no seu ambiente e nos livros; pela disciplina pessoal, comunitária e ascensional; e pelo trabalho em benefício de seu crescimento espiritual e de seus irmãos de caminhada.

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