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    domingo, 27 de novembro de 2016

    Umbanda Tradicional, um resgate.


    Não há umbanda branca, umbanda de mesa, de jurema, de santo, da África, sagrada, divina, esotérica, iniciática, megazórdica, dos power rangers, etc… O que existe é a UMBANDA! Então vamos engolir o orgulho e a nossa prepotência e olhar para as origens. Precisamos retomar isso em nossas práticas, em nossa vida e em nossa religião.
    Saravá Umbanda!


    A Umbanda é múltipla e mutante, porém certos aspectos devem ser preservados, por isso queremos e precisamos de resgatar a origem da Umbanda!
    Uma religião tão linda, cheia de aprendizado e sabedoria que está sendo corrompida por postulantes a super-médiuns assoberbados em suas vaidades, prepotências e arrogâncias. Não podemos deixar que a Humildade, Simplicidade e Caridade – Lemas Umbandistas – se percam por movimentos efêmeros
    (que ganham grande força pela publicidade que a internet permite).
    A Umbanda tem que se modernizar e evoluir, mas sem perder a sua origem e os valores que fizeram dela uma religião tão apaixonante.
    Não há como codificar a Umbanda devido a sua forma “inclusivista” e também pelas mudanças que ocorrem em cada terreiro em particular. O guia-chefe da casa é quem determina como serão suas regras e a forma de trabalho a ser adotada, porém algumas recomendações clássicas devem permanecer, tais como:
    • Não uso de animais em oferendas;
    • Pautar pelo bom-senso sempre;
    • Ter harmonia e balanço entre as diversas linhas;
    • sobrepujar a arrogância e prepotência, etc.
    O que tenho visto cada vez mais é o despreparo na preparação do corpo mediúnico e dos supostos sacerdotes. Além disso, para tudo se resolve com espaço mágico, magia, ponto riscado, mironga, etc. A Umbanda é mais que isso, muito dela é intelectual, emocional e menos mágico. Não adianta fazer todos os trabalhos de magia se não se faz a reforma íntima. O sintoma é resolvido, mas a causa permanece.
    Além disto, o aspecto humano anda esquecido. Os sentimentos, as emoções e a tratativa humana foi deixada de lado e em seu lugar colocaram o atendimento tipo “fast-food”, não se preocupando mais com o ouvir. Outro ponto que acaba ficando nebuloso são as influências, africanizam demais de um lado, embranquecem muito de outro e assim por diante. Vamos nos relembrar que a manifestação se deu com um Índio, depois um Negro e depois as outras linhas, demonstrando que o Brasil é plural e que todos tem sua contribuição. Essa culpa que carregamos pelo o que ocorreu ao povo africano faz com que tentemos africanizar tudo, porém esquecemos dos índios, que eram os legítimos habitantes de nossa terra e hoje se encontram quase extintos. Cadê o orgulho nativo?

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